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Assédio nas Olimpíadas Rio 2016

  • Paola Colletti
  • 23 de ago. de 2016
  • 2 min de leitura

Os variados tipos de assédios, sejam de caráter físico ou psicológico, são onipresentes em nossa sociedade, apesar de constatado com mais intensidade nos grupos em maior situação de vulnerabilidade, como mulheres negras e de classe social mais baixa, não deixam de existir nos demais grupos. Em todos os lugares, todas as mulheres, de diferentes idades, classes ou etnias, se deparam com tal agressão, fruto de um mundo demarcado pelo machismo e historicamente patriarcal.

FalhaPé

Nas Olimpíadas, infelizmente, não foi diferente, desde o caso MC Biel, que teve o show que faria no encerramento dos Jogos Olímpicos cancelado por assediar a jornalista do portal IG, Giulia Pereira, as denúncias e casos de abusos não pararam de surgir.

O técnico da Seleção Brasileira de Ginástica Artística, Fernando de Carvalho Lopes, dias antes do início dos Jogos, foi afastado de sua função por uma acusação de assédio feita pelos pais de um atleta, menor de 18 anos, no qual Fernando era treinador.

Após o inicio das competições, dois atletas, o boxeador marroquino Hassan Saad, de 22 anos, acusado de estuprar duas camareiras, e o boxeador africano Jonas Junios, de 22 anos, também acusado de abusar sexualmente de uma camareira não passaram impunes. Sancionados, os atletas foram presos temporariamente e ficaram fora das competições.

Ambos cometeram crime de estupro previsto no art. 213, do Código Penal, que dispõe: “Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”.

Aspectos positivos de denunciar o agressor

Falar de tal tema se faz necessário, pois, o aumento gradual da visibilidade desse problema é extremamente positivo.

No caso da nadadora Joanna Maranhão, abusada aos 9 anos pelo ex-treinador Eugênio Miranda, que contou à imprensa detalhes do estupro e as consequências que o trauma trouxe para a vida pessoal e profissional. Ativista, Joanna mostrou que a coragem de falar vai além da punição dos agressores mas que também incentiva outras mulheres a falarem.

Portal OverTube

Atleta brasileira Joanna Maranhão

A luta diária em prol da liberdade das mulheres é de suma importância para que, mesmo a longo prazo, possamos nós, ou as próximas gerações, vivermos em uma sociedade com respeito e igualdade.

 
 
 

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