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Adolescentes e jovens unidos pelo Direito ao Esporte Seguro e Inclusivo

  • Bruna Abigail
  • 6 de out. de 2016
  • 3 min de leitura

REJUPE; CRE

O Centro de Referência Esportiva Três Lagoas recebeu durante os dias 24 a 28 de setembro o Encontro Nacional de Capacitação da Rede de Adolescentes e Jovens pelo Esporte Seguro e Inclusivo (REJUPE), que rendeu muita ação, descontração e histórias dos adolescentes e professores das duas redes. Cabe aqui os minuciosos detalhes e registros deste evento que chegou para problematizar e solucionar as barreiras do esporte.

No primeiro dia podemos conhecer pela dinâmica de integração um pouco de cada representante dos estados: MS, MG, CE, AM, BA e MA. E assim a manhã de sábado foi ganhando forma até chegarmos na oficina de teatro, que teve como cenário a Estação Cultura de Três Lagoas. As facetas da timidez tiveram que ser deixadas de lado, e o olhar fixo a cada movimento e desconfiguração facial foi tomado para o momento de reflexão sobre o que é a REJUPE.

Engana-se que pararam por aí, domingo também foi dia de colocar os planos em ação. Depois do bate-papo com o paratleta, Felipe Araújo, o professor Emerson explanou sobre a situação do esporte na realidade brasileira, ouvidos atentos, mais um jogo em ação. Aos poucos os adolescentes foram assumindo o papel de mediadores dos jogos possibilitando que eles mesmos fizessem suas próprias estratégias, a liderança foi em equipe.

Nos aproximando para a tarde de domingo, o Ginásio Poliesportivo foi preenchido por materiais alternativos para a construção de ferramentas esportivas, em que os professores Eduardo, Fabiano e Wellington ajudaram os adolescentes nessa dupla construção de que não é necessário ter uma bola oficial para jogar qualquer jogo, ou uma espada para aprender esgrima, nada que um velho jornal, arroz e papelão para auxiliar e permitir o acesso dos equipamentos a todos.

REJUPE; CRE

O Espaço Educomunicação abriu caminhos para novas ideias de engajamento de redes para melhor viralizar o trabalho da REJUPE. Toda conversa foi mediada por Anderson Lucas e Sebastian Roa, que ao longo das discussões cederam a voz para que os adolescentes expusessem o melhor veículo de comunicação e quais métodos poderiam ser utilizados. Segunda-feira foi dia de conhecer os alunos do Centro de Referência Esportiva e conversar mais sobre inclusão através do esporte. A protagonista da vez foi a aluna do CRE, Ana, única menina do time, apesar da pouca idade sabe muito bem que ela assim como qualquer pessoa tem direito a prática esportiva. E é assim que ela vem fazendo a diferença, sendo protagonista dentro e fora de cada jogada.

E que tal realizar um circuito de remo e canoagem em plena manhã de terça-feira? Os facilitadores foram os professores Eduardo e Michele, haja fôlego para idas e vindas a margem do rio Sucuriú. Nesse canto a céu aberto puderam gastar energia com boas risadas.

Protagonismo em ação

REJUPE; Roni

Em meio a tantos compartilhamentos de aprendizado podemos falar um pouco sobre o menino de 15 anos, Roni, de Belo Horizonte, está na REJUPE há três meses, conheceu a rede pela sua colega de clube, Amanda, oportunidade e condição de praticar esporte nunca foi um problema, sempre ativo e adepto a todas modalidades, vê no esporte a oportunidade de unir tribos e quebrar paradigmas impostos socialmente. A rede o fez enxergar dois polos: a periferia e o elitismo. A capacitação o permitiu fazer mais que novos amigos, ampliou horizontes de ideias e expectativas.

REJUPE; Beatriz

Pulando para a representante do Ceará, Beatriz, 18 anos, estudante de pedagogia dona de uma página sobre empoderamento feminino, também está na REJUPE a pouco tempo, mas já demonstra em sua fala e ações a força de querer mobilizar a todos e provocar grandes mudanças em sua realidade, juntamente com o seu amigo Fernando, desenvolvem no Ceará ações para a inclusão do esporte dentro e fora do meio acadêmico. A capacitação foi a junção do aprender teórico com a prática de maneira que ampliou sua visão sobre esporte.

REJUPE; Jai

Dos horizontes cearenses a Salvador, Jai desenvolve trabalhos em bairro específico, mas já está se mobilizando para recrutar mais jovens a rede, objetivando a centralização das ações da REJUPE para que possa atingir toda comunidade. A questão do esporte seguro e inclusivo para Jai é igual em todos os lugares, o fator que equilibra é a educação, por esse motivo efetuar as ações nas escolas é o primeiro passo para alavancar o direito ao esporte. Quando perguntado sobre a capacitação foi incisivo, se tivesse a organização e o espaço oferecido pelo CRE em todos os estados não estaríamos a margem no esporte.

O Centro de Referência Esportiva Três Lagoas participou a cada passo dessa jornada, e os influxos de mudança foi presente nas duas redes. De um lado o protagonismo e do outro o suporte para mobilizar ainda mais esses adolescentes, na garantia de promover o esporte educacional. A cada dia os envolvidos demonstravam mais força de vontade de fazer e ser a diferença, o resultado não podia ser outro superAção.

 
 
 

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